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CorujaJF
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em Poesia
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Nasci um pingo d'água
Nasci um pingo d'água
Nasci um pingo d'água e deslizei a
Encontrar outros de chuva para irmanar
Aglomerando em remansos, imaginei ...
Sorriso e alegria incontida a borbulhar
Nasci um pingo d'água e deslizei a
Encontrar outros de chuva para irmanar
Aglomerando em remansos, imaginei ...
Sorriso e alegria incontida a borbulhar
Saindo das mãos, indo para mãos
Buscando com dedos, escapando pelas mãos
Trazendo para filhos e irmãos
Alimentando a conversa, à mesa
Quem poderia dizer que sabe o que é isto? Uma mãe? Não a que abandonou , a que cuidou. A que ficou até o último suspiro ou mesmo até enquanto a febre não se ia . Não é aquela carência por recebê-lo! Não é aquela dor que não foi embora! É aquele sentimento e não uma emoção simplesmente. É um bálsamo e uma vontade que impulsiona para o bem. Aquele irmão desgarrado que se sente menor do que os outros também precisa. Não é a carência e sim o suprimento para que não haja a necessidade. Carência tem o nada , carência é a falta completa. A doação dele te completa.
E o vento levou, mas ele também traz de volta a semente, o pólen e a matéria viva que dá , entre um extremo e o outro , o caos num equilíbrio e o equilíbrio no caos ...
Enquanto se espera não se doa e não se se faz!...
Isso só pode ser Minas Gerais
Sol bem quentinho batendo no vale
Em névoas, luzes em fachos nos vazios
Montanhas emolduram colchões de nuvens
Enquanto mineiro vive a paz do cafezinho