CorujaJF
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Gláucia

 

Gláucia 

 

São cinco anos contigo 

Que passaram como gotas

Todas elas em meus sentidos 

No coração muitas poças

 

E nado então nesta paz 

Não há guerra por um triz 

Porque tudo que se faz 

Vida corrente feliz 

 

Ampulhetas contam areias 

Eu não conto nem as louças 

Vida que ressurge nas veias

Sem quaisquer memórias loucas 

 

Escrevo com sangue de asa

Que voa em som deste matiz

Por seu encanto que arrasa

E antes escrevia com giz 

 

No coração muitas poças 

Vida corrente feliz 

Sem quaisquer memórias loucas

E antes escrevia com giz 

 

Em 12 de maio de 2018

 

Beijos do CORUJAJF

JOÃO CARLOS DE SOUZA LIMA FIGUEIREDO 

 

 

CorujaJF
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Gláucia

 

Gláucia 

 

São cinco anos contigo 

Que passaram como gotas

Todas elas em meus sentidos 

No coração muitas poças

 

E nado então nesta paz 

Não há guerra por um triz 

Porque tudo que se faz 

Vida corrente feliz 

 

Ampulhetas contam areias 

Eu não conto nem as louças 

Vida que ressurge nas veias

Sem quaisquer memórias loucas 

 

Escrevo com sangue de asa

Que voa em som deste matiz

Por seu encanto que arrasa

E antes escrevia com giz 

 

No coração muitas poças 

Vida corrente feliz 

Sem quaisquer memórias loucas

E antes escrevia com giz 

 

Em 12 de maio de 2018

 

Beijos do CORUJAJF

JOÃO CARLOS DE SOUZA LIMA FIGUEIREDO 

 

 

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INÉDITA VIDA

INÉDITA VIDA

Vivo inédita vida 
Salto os olhos, com muito tempo 
Olhando para o alto
Para o teto, lá do berço, já invento

Como terra me prendo
Frutificando conhecimento
Sentidos aguçados 
Vivendo sorrisos adoçados

Cresço, vejo o céu, no chão me suporto
Já caminho e como fogo me vejo
Vontade do ar, de voar 
Fluido como água me transporto

Agora já tenho a maturidade de me observar de longe e me ver bem de perto , quando evaporo desta solidez de terra ; e o meu fogo é o de lutar contra meus desejos e , assim, alcançar aquele ar , aquele céu, todo ele , inteiro azul celeste , só mesmo evaporando aquilo que há de mais leve e melhor em mim, de mim . Obediência ao trilho divino ...

O que sobrava como restos abandonados era um EU escondido, o que importava era a casca que me fazia caminhar no fogo e na terra, minha água que importava para evaporar no ar , que desconhecia, perdida estava , porém apareceu como bálsamo , um odor de pureza , brotou de novo , vindo lá da infância ...

Aquele garoto , moleque , sorridente, pinto calçudo, de suspensórios ,que podia quase tudo, renasce nos céus, abençoado na bondade , mas com a maturidade de um rapaz , com a sabedoria de um ancião.

Sim, evaporou da rocha bruta , sublimando da terra para o vapor, do quente vapor para o ar , como um lindo fogo do espírito verdadeiro que se tornou incorruptível no celeste, pronto para voltar ao berço e sorrir e cantar de novo para o teto da sua nova morada ...

Sorriso do fogoso espírito 
Fluido como um ar jovial e líquido 
Com um molhar de águas no olhar
Pé sólido na terra , novamente a brincar, caminhar e trabalhar !

Sublimando os quatro elementos dentro da alma , 
por inédita vida !!!

Abraços do Corujajf

Juiz de Fora, 19 de abril de 2018, às 12:30 h