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em Poesia
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Gente
Gente é tudo que possamos imaginar
Gente do amor
Gente esperança
Gente perdão
Gente da guerra
Gente é tudo que possamos imaginar
Gente do amor
Gente esperança
Gente perdão
Gente da guerra
Sou o defeito e a imperfeição
Procuro melhora na minha ação
Vim do puro e inocente
Até que os fatos trouxeram meu ente
...
Gente
Gente é tudo que possamos imaginar
Gente do amor
Gente esperança
Gente perdão
Gente da guerra
Gente da Paz
Gente humana
Não importa o que façam
O importante é saber amar
É lutar, é dar vida
Gente triste
Gente alegre
Gente novidade
Gente humana
Quem viveria sem gente?
Só mesmo um egoísta
Mas... além de tudo é gente...é humano
Se ele é errado, façamos tudo para ensiná-lo o que é ser gente
Gente mendiga
Gente fatigada
Esta é a parte triste
Mas, há a parte alegre
Muito mais gente, pois vive e esquece a tristeza
Gente pobre
Gente rica
Não importa o nível de vida, contanto que tenha sentimento
Mas,logo, logo, essa gente aprende a amar
Gente é tudo, mas tudo mesmo
Gente!
Gente!
Gente!
Fico confuso, entro num labirinto sem saída
Mas não sei a definição certa do que é gente
Mas,alguém sabe... esse alguém não poderia ser gente, pois Ele é
Deus
Deus é Tudo, por saber fazer essa gente, essa gente que é tudo
João Carlos de Souza Lima Figueiredo, com 11 anos de idade ...
30/08/1974
(Escrita originalmente em 30 de agosto de 1974, para um concurso de Poesias, aberto pela professora Neuza do Colégio de Aplicação João XXIII - JUIZ DE FORA -MG - UFJF - PÓS-FAFILE - )
CONFORME O ORIGINAL - PRIMEIRA POESIA -
ABRAÇOS DO CORUJAJF
(PUBLICADO EM 2017 PELA PRIMEIRA VEZ NO BLOG CORUJAJF EM 02 DE NOVEMBRO )
No fundo dos seus olhos rasos d'água
Lá no fundo negro daquela esperança
Brota líquida lágrima que nos alcança
Libertando-nos do rancor e da mágoa
Liberta-nos , ainda que tardiamente
Desde a Colônia , toda aquela memória
De como começamos a nossa História
E o mundo gira, parados aqui ardidamente
Nosso debate é profundo sobre a porcaria
Assim rasas são as nossas mentes e almas
Infames hipócritas que gritam moral em toda via
Isto tudo pelo poder , defronte as gentes calmas
São os eleitos destas gentes para fazerem tudo
Aquilo que seria da feitura de cada um de nós
E usamos o patrimônio público como punhados de pós
E ficamos atônitos com o profundo vão , em luto
A gente sofrida não é a que passa necessidade
É toda gente que gostaria de ser da nação
E é impelida a ser abocanhada por um leão
Faminto leão sem receita para tanta despesa e vaidade
O empresário combalido que desistiu por insistência
De ser cobrado e tanto que não sobra para viver
Não sobra para empregar a gente sem vivência
Larga tudo para ser empregado e sobreviver
Concursados engrossam a monstruosa máquina
Máquina ultrapassada que não funciona e estraga
Toda a dinâmica carcomida que não serve nem com mágica
O mínimo não é feito , porque se concentram na praga
Praga da utopia insana que alimenta o bicho faminto
Faminto por poder , por dinheiro para mais poder
Sem dever realizado, legalizando todo o instinto
Abandonando o espírito , se entregando a carne até feder
Não há debate profundo , somente a retórica
Há o raso sobre o fundo , sem fundo não há o raso
Má dialética serve para convencimento do mais parvo
Ensinado por aquele que ouviu falar, sem tradição histórica
Monarquia parlamentarista com poder moderador
República privatizadora da coisa pública que não é
Republicanos parlamentaristas que impõem também a dor
E sobra a conclusão que a falta de caráter destrói a fé
Enquanto equivocados extremistas digladiam nas sacadas
Com bandeiras para eleger outros e novos insanos
Novos tentados pelas tentações mal vigiadas e oradas
Os incautos batem palmas e vaiam com todos os panos
Em todo caso, há o belo e olhado passado lá no futuro
Em todo caso, há como repelir os velhos e feios passados
Em todo caso, há o caminho de virtude no meio, como furo
Antes que as casuísticas deixem-nos queimados, fritos e assados
Há esperança de viver no invivível , sem temer
Este velho Homem que se entrega a viver tudo, sem dizer
Que parece saber tudo sobre um breve fim do mundo
E prefere falar sobre o raso do que sobre o fundo
ABRAÇOS DO CORUJAJF
João Carlos de Souza Lima Figueiredo
Nos sonhos
Nos sonhos fazemos isto ...
Alguns se lembram dos papos e encontros
Visitas aos saudosos que se foram
Viagens na noite e que abrem aquele dia luminoso
Saudade que faz estrada para um lugar
Ver de novo os entes queridos
O vivo mais vivo , dentro daquela paz num mundo maravilhoso
De dia, no café, há um sorriso de satisfação
Visitou , não lembrou com a cabeça, somente com o coração
02 de novembro de 2017
Juiz de Fora, 02/11/2017
João Carlos DE Souza Lima Figueiredo
Abraços do CORUJAJF