QUEM SOMOS NÓS , AFINAL ?

por CorujaJF
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Quem não leu ou não assistiu aquilo que não gostava, em certa época da vida, poderá adotar tal visão como meta no final de uma etapa ou no início de outra que sempre virá.

Quem não leu ou não assistiu aquilo que não gostava, em certa época da vida, poderá adotar tal visão como meta no final de uma etapa ou no início de outra que sempre virá.

Poderá só ler ou assistir aquilo na contra forma, sem forma anterior que adorava e com conteúdo diverso; assim mesmo não deixará de ser apaixonado se não conciliar o bem com o bem de cada lado das visões. O amor abre a inteligência do espírito.

Quem evita ler o que não gosta , jamais saberá como pensa o outro lado sobre aquilo que jamais debruçou sobre  aquelas outras páginas . Quem evita certas e "errôneas" telinhas , telas e telonas, jamais terá outras visões e daquele peculiar empirismo que surgiria em descobrir novas facetas de um verdadeiro globo poliédrico sonoro e harmonioso.

Não ouvir, não ler, não entender, não viver, não compreender fundamentos, não conviver, não se aprofundar cientificamente e amorosamente nos problemas dos outros, não encarar os outros como próximos ao deixá-los distantes, não experimentar , não estudar, não conviver com diferentes, que deveriam ser tratados igualmente somente pela Lei , terá problemas sérios . Invariavelmente, poderá causar a si mesmo  alguns males! Talvez o chamado radicalismo, com depressão,  isolamento,  síndrome do pânico e outras mazelas de rancor que são sintomas vividos pelos covardes ou soberbos , cônscios e corajosos apenas diante de uma falsa auto magnitude. Os corajosos de pensarem somente por si mesmos , como se fossem o mundo inteiro de conhecimento e , na verdade,  são um mundo aparte.  Apartados. Daí mundano também.

Todos somos singulares, portanto todos diferentes até um certo ponto e só nos igualaremos mesmo na Perfeição , que ainda é impossível para os da sintonia terrena. Isto e aquilo outro tudo dito ou não lido, não ouvido, Deus compreende e se não nos esforçarmos jamais seremos perfeitos como Ele nos ensinou e comandou.

Ainda imperfeitos, aprendamos, enfim, uns com os outros e perdoaremos a nós mesmos também, por tanta resistência ao que o outro já aprendeu e que similarmente não tem atitude na sintonia maior e mais elevada.

Chupando a laranja e jogando o bagaço fora, saberemos quem somos nós e que o bagaço, assim mesmo, serviria para pelo menos um adubo para as novas árvores e novos frutos do futuro ,em aceitação ao livre arbítrio do outro e da não imposição de qualquer um ao seu mundo.

Abraços do CORUJAJF  -   Ibitipoca - MG, 05 de maio de 2013 – Feriado -

João Carlos de Souza Lima Figueiredo