“Tudo posso, mas nem tudo me convém.”

“A boca fala muito daquilo que o coração está cheio.”

Nestes anos recentes, percebe-se uma resistência enorme provinda dos que são contra a destruição da família...

“Tudo posso, mas nem tudo me convém.”

“A boca fala muito daquilo que o coração está cheio.”

Nestes anos recentes, percebe-se uma resistência enorme provinda dos que são contra a destruição da família e contra as atitudes dos que urram por prazer de gritar no megafone automático por um STATUS QUO ainda não alcançado plenamente.

No primeiro dia daquela revolução , lá atrás, se vislumbrou que tudo viraria família nestas paragens ocidentais, para que não houvesse mais qualquer família e assim sucessivamente.E assim fizeram para um objetivo. Sem família, sem sucessão, sem inventários, sem herdeiros, sem bens e que tudo, então , fosse para o Estado, depois que uns 15 divorciandos, por litígios eternos entre si, não saibam mais sobre a própria genealogia, nem sobre sua prole, sem pais, sem mães , sem gêneros ou com todos os  nomes que proliferaram em hordas concentradas numa única cama ou por  certidões esdrúxulas de aparecimentos no planeta.

A sabedoria é fundamento perpétuo e não conta com o pertencimento; por outro lado, não existe maior covardia do que abusar de homens e mulheres ignorantes, mediante a manipulação de seus análogos conhecimentos sobre desejos e satisfações.  Seria tudo isto o todo, seja por um início ou como próprio fim da vida. Quando, porém, chega-se à maturidade, poucos dessa seção serão peixes fáceis de serem pescados, ainda mais pelas iscas que consomem os fracos que não vigiam e não oram. Fáceis seriam os dominados por hormônios e que se entregariam à carne, em busca de um materialismo, ateísmo ou ideologia que seja mais palpável que a própria prevaricação libidinosa. Uma redenção no finito exaurido, numa impossibilidade.

Quando se pensava que haviam esgotado toda a covardia com a manipulação ideológica de sua militância automática em universidades públicas, sindicatos, partidos, círculos fechados,  artistas e ONGS , aprontaram ainda mais, seccionando néscios e incautos em dois cantos, fazendo-os brigar num ringue, antagonizando-os,  separando mulatos dos negros, brancos dos mulatos, negros dos brancos, miscigenados de coloridos  e parvos dos ignorantes de todos os matizes, classes, sexos, graus de diplomas e preferências ... Inventaram lados dentro do mesmo lado, confundindo , para que o outro lado jamais existisse como salvação da resistência civilizada.

Não existem pessoas mais conservadoras do que aquelas que tratam da tradição oral, da familiar e do “savoir faire”, sejam elas eclesiásticas, inglesas, judias ou chinesas, apenas para exemplificar algumas ... Infelizmente, não são lidas, ouvidas ou repetidas neste país verde e amarelo que conta somente com 12 vezes menos anos de idade que a Ásia. Pior, pois brasileiros são bem alienados e confundidos pelos sistemas, regimes e governantes dominantes, oligárquicos ou tirânicos. Veem o povo pelo poder que governa. E substituem o nome dos gentílicos e dos lugares pelos sistemas e tiranos. Poder-se-ia ver, facilmente, a alma do povo, da nação ou dos governos que são mais subordinados à liberdade que conquistaram durante séculos, porém preferem os que são demasiadamente reguladores que aqui insistem em copiar e , assim,  reinventarem as mesmas rodas quadradas dentro de hectares e hectares de jabuticabeiras.  

Insistem.

Como?

Retiram o poder dos pais e mães, dando poder ao Estado e a quem governa , limitando a liberdade dos indivíduos, regulando tudo o que se deve e aquilo que não se deveria, regrando o que deve ser educado e não ensinando  conteúdos científicos e tecnológicos necessários. Regram como deveriam ser todas as relações, violando a liberdade de pensamentos e comportamentos milenares diversos por meio de xingamentos, cusparadas, megafones e gritos sem fundamentos, impondo por forma ditadora, a vida libertina de professores, alunos e artistas. Conspícuo.

Esta é a realidade. Professores não têm mais aquele velha ética em não dizerem sua preferência filosófica -aliás bem partidária- até que os alunos tenham maturidade de saberem todas as outras Escolas de todo o planeta em todas as suas eras. Calam as bocas de autores clássicos. Mordaças nos gênios antagônicos ao pensamento único. Não há dialética, somente retórica num monólogo monótono, construindo  sofismas por falsos diálogos, por indutivismos  e relativismos travestidos de dedutivismos  , tendo , enfim,  repostas afirmativas , automáticas, ou seja , confirmações genéricas, como se todos os alunos fossem apenas “headbangers” e professores ...astros de “heavy metal”. 

Professores que honram o magistério , as honrosas exceções , passam a ser execrados , assim como os alunos que sigam mestres verdadeiros.

Pois bem, conservadores que amam a liberdade de todas as pessoas são chamados de fascistas e os libertinos são promovidos para serem vistos como defensores da liberdade, desde que sem qualquer responsabilidade, vitimizando algozes como aliados na revolução rasteira e rastaquera, apesar de atacarem classes ditas abastadas. Conservadores não  concordam e não concorrem para este fim anárquico e de caos.

Enfim, há sedução com iscas organolépticas, por todos os sentidos carnais, acelerando processos maduros, já nos infantes, para acasalamentos, contudo múltiplos e diversos, desde que se maculem bastante as palavras macho, fêmea e heterossexuais, como se todos estes fossem os reais e únicos inimigos da humanidade. Menino nem poderá gostar mais de meninas ou vice-versa, porque isto seria muito cristão ou coisa de machistas, a se cultuar eventuais objetos sexuais, com subserviência e escravidão aos filhos que deveriam procriar, criar, amar e guiar , evitando também que monstros novos deste magistério insistente, aparecessem por meio de tanto ódio. Mortos vivos criados por mentes irmanadas numa ideologia de destruição total da civilização, desde que usem a palavra desconstrução. Daí tudo estaria bem. Pedofilia , no sentido sexual , primeiro resistida, depois neutralizada, para depois regulá-la. Assim já se viu com todo o resto e muito ainda virá . 

Novas drogas foram administradas e que substituíram a letargia do amor familiar desaparecido.

Constata-se uma faina de neocastradores que não se percebem como eliminadores de liberdade dos futuros adolescentes e adultos,  que poderiam ter suas próprias experiências,  empirismos, profissões, estudos ,  ciências e preferências , como ocorrera em Atenas ou Esparta, cada um na sua forma, cada um no seu próprio sistema familiar ou cultural natural e não montado por algum ideólogo e repetidamente. Parâmetros milenares estão sendo eliminados. Toda a História humana pervertida, invertida e distorcida para um único final pretendido.

Há uma espécie de tentativa de pedofilia mental e emocional, apelando para o sentimento de vazio que foi criado com a ausência do amor de mãe, de pai e da família, onde o professor viraria a única via, sem mais pudor algum, sem qualquer peripatética, sem dialéticas diversas, só retórica única para um só sentido e direção, usando, erroneamente, o laicismo como escada para o ateísmo , sem ecumenismo , impondo não uma escola com debates filosóficos, mas de ladainha partidária sem fronteiras, contra o nacionalismo, com propósitos bem nefastos, por catequese reversa, sendo que não se encontra nem mais a moral dos índios para servir de fundamento para os loquazes sedutores de novos rebanhos revoltados. Sem qualquer amor que não encontraram em suas famílias.

Tais ímpios são doces quando com eles alguém concorde, mas fazem caretas e gritam muito quando há demonstrações, provas e visões diferentes dos temas. São fáceis de serem enxergados, porque ridicularizarão os sábios e serenos, até que explodam e percam suas paciências. Lutam para que as dignidades dos antagonistas sejam eliminadas para que o conteúdo bem fundamentado caia no descrédito e desapareça da face da Terra, evitando que se prejudique a contínua doutrinação dos novos parvos.

Os pais abandonaram os seus filhos dentro dos próprios lares, sem dar a verdadeira educação e ainda dizendo: deixa que isto não tem nada demais! Foi apenas o começo... A leniência com tudo destruiu a nação aos poucos.

Assim, mais fácil seria cuidar de doutrinar crianças inocentes e ignorantes que seriam ditas sábias, lá na frente, com diplomas impressos fora da realidade, para não sentirem culpas, além de receberem as pitadas da elevação de seus egos. O elogio falso os seduziram para os integrarem nas velhas turmas de pensadores coletivos uníssonos , sem personalidades e matando a Filosofia.

O socioconstrutivismo foi bem trabalhado e  deixou que os impúberes deduzissem que eram sábios por si mesmos,   por pura dedução, porém naquela “sabedoria” que foi induzida subliminarmente . Legião do futuro trabalhada.  

O nome é Legião, porque são muitos e xingam os anjos e falhos pecadores bem intencionados daquilo que são e do que os seus corações estão cheios, bradando bandeiras do tudo pode e do nada deve. Tudo conviria, pois não teriam que pagar qualquer preço antes, durante, nem depois, sem qualquer responsabilidade, sem multas ou prisões, tratando a civilização como o outro lado do paraíso, num total espaço conquistado para o inferno que os habitam.

Tudo parece ser assim, conforme o descrito,  porquanto neles haveria um mesmo tipo repetido de ódio contra quem poderia ser ou já é feliz...

Abraços do CORUJAJF

JOÃO CARLOS DE SOUZA LIMA FIGUEIREDO

JUIZ DE FORA, 1º DE DEZEMBRO DE 2017.