Noite de Natal era uma festa. Família reunida. Infância bem marcada por aqueles aromas natalinos!

Na Páscoa, aniversários e Natal, todas eram  as boas festas da família e com os ensinamentos, as tradições, as culturas, a religiosidade, o sentimento de solidariedade, que eram inseridos pela educação dada pelos pais e avós.

Noite de Natal era uma festa. Família reunida. Infância bem marcada por aqueles aromas natalinos!

Na Páscoa, aniversários e Natal, todas eram  as boas festas da família e com os ensinamentos, as tradições, as culturas, a religiosidade, o sentimento de solidariedade, que eram inseridos pela educação dada pelos pais e avós.

Eu, meu pai, minha mãe e meus dois irmãos. Cena boa de se ver agora na memória.

Presentes eram detalhes , diante de tanta beleza da decoração esmerada feita pela mãe e que sempre acompanhei desde bem novinho.

Certa vez, porém, ficamos  nós, os filhos ,  e nosso pai sozinhos na noite de Natal de 1979.  Eu com 17 , meu irmão com 14 e minha irmã com 13 anos , ficamos cada qual num canto bem tristes e eu até fui para a escada do prédio. Cada um parecia curtir seu choro calado,  quieto num canto. Carinhas de tristeza dos irmãos.

Isto ocorrera porque a mãe estava fazendo residência de Medicina, em Obstetrícia e Ginecologia no Hospital Escola da UFJF, e , justamente, no Natal seria o seu plantão ,não havendo jeito de passar a noite da véspera natalina conosco.  Eis que,  de repente, aparece a mãe toda apressada e sorridente, toda de branco , subindo as escadas correndo, abraçando todo mundo  e daí veio aquela choradeira com as alegrias. Tudo antes da meia-noite.

Este espirito de Natal que está firme na minha lembrança e é a que mais guardo!

Alguém teria substituído a nossa mãe, por saber que tinha filhos e marido em casa e , assim,   tudo , para nós, teria voltado ao normal ...

Agradecemos aos que puderam proporcionar esta maravilhosa lembrança para todos nós. 

Abraços do CORUJAJF

João Carlos de Souza Lima Figueiredo 

Natal de 2017