MENTORIA ILUMINADA - PRÓXIMAS PERGUNTAS !

por CorujaJF
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Mentoria Iluminada - Próximas Perguntas !   

Toda luz que se recebe deveria ser compartilhada. Toda mentoria que receber, compartilhe.

A primeira pergunta!

A primeira pergunta a ser feita é se a pessoa está prestando atenção naquele espelho que lhe acompanha.

"Estou prestando atenção naquele belo espelho que me acompanha?" 

Limpe-o bem ... 

Cada ato, cada palavra, cada gentileza, cada carinho, sem rancor ou desespero, sem pendências com ninguém, principalmente no afeto ,com conciliação faz o espelho brilhar por reflexão, porque ele não tem luz própria.

O segundo passo é a próxima pergunta, que só poderá ser feita se o estágio anterior estiver cumprido plenamente.

O ser não saberá sequer perguntar, se ficou algo pendente. 

Persiste algum ódio ou rancor no coração que traga doença na carne? A pessoa neste momento pensará por um minuto e se sentirá muito bem ou muito mal.  Caso não consiga se livrar do mal, ele se manifestará na carne. Estaria na primeira pergunta ainda, porque sem a vigilância de seus próprios atos, pois não mirando naquele espelho. Nada mudou e a segunda pergunta não poderá ser emanada. Luz bem fraca. 

Para se ter conhecimento, basta a percepção. Para se ter sabedoria, há de se ter o mergulho interno. Sem o conhecimento profundo sobre si e suas relações afetivas e profissionais, não se terá o que perguntar. Não ter o que perguntar não é sinal de sabedoria, mas sinal de arrogância porque acha que  todo o conhecimento anterioremente alcançado já seria o suficiente. Como se o próprio sistema vivido fosse infalível e que não haveria mais mentores para respeitar, obedecer ou encontrar. 

Abrandando o coração, mirando naquele espelho que acompanha, com reflexão profunda, descobre-se que há um sentimento de inferioridade, de diminuição, de inveja, de raiva, de incompreensão, de desamor, de algo muito ruim,  de falso poder, dependendo da vivência e da experiência havida, em face e diante de alguém ou de alguns. Este tipo de energia não flui amorosamente, ela se materializa na carne, assim se manifestando como tumores, criando um grito que ecoa na própria caixa orgânica, porquanto não haveria mais aquela gentileza inicial, mas um vociferar animalesco exarado, exposto, acumulado , talvez até escondido e só revelado na intimidade no falar sozinho pelos cantos da casa, onde não haveria espaço ou vigilantes olhares sobre aquela  hipocrisia.

As pendências profissionais, financeiras, familiares, de amizades, de negócios, de ofícios e de todas as outras naturezas contruibuiriam para que a pessoa não passe para a segunda pergunta e o mentor estaria lá esperando que ela seja feita. A pessoa não consegue ainda. Talvez o mentor seja a própria pessoa na iluminação, às vezes acontece por se ter alguma parte da sabedoria, boa disciplina e constante obediência aos princípios e valores mais luminosos.

E que o ser entenda algo bem importante: o outro talvez jamais agiria do mesmo jeito, nem pensaria do mesmo modo, talvez esteja já na última pergunta, nem se ofenderia com mais nada, porque sabe quem ele é verdadeiramente e já obedece à sabedoria plena, apesar de não ser mentor ainda. Pensar que todos os outros sejam desonetos, maus, desonrados, safados, espertalhões, vis e egoístas, talvez revele o ser, a pessoa que não consegue fazer nem a primeira pergunta.

Quando tudo passa, como tempestade ou bonança,  há a tal iluminação individual, aquela que a alcança, a sabedoria na plenitude.  Ela é única para todos, porque se alguém tiver uma sabedoria plena diferente do outro, pode ter certeza que um deles não a possui. A sabedoria é, não está e obedece a Lei Eterna e Imutável. A sabedoria quando ela é, jamais é possuída por alguém, mas se apresenta como detentora, proprietária,  senhora absoluta da pessoa, como uma verdadeira dona. A obediência à ela faz parte do segundo passo. Passa ser a consciência plena da pessoa.

Quando se tem a obediência aos pilares do saber, dentro da dinâmica reforma íntima,  já se consegue fazer a segunda pergunta e ela poderá ser qualquer uma, porque cada um estaria num nível diferente do outro e em muitos aspectos. Nas outras vicissitudes da vida, o mais humilde ensina ao mais nobre dos seres e vice-versa, em muitas, em poucas ou em todas as partes do conhecimento do Universo. Nunca despreze qualquer conhecimento, provindo do mais ignóbil, pois ele aprendeu e seria mestre naquele ofício, ainda que não use com sabedoria, ou seja, para o bem, pois ainda nem conseguiu fazer a primeira pergunta.

O importante é continuar perguntando, porque a sabedoria, vai sendo alcançada aos poucos, a luz vai aumentando e cada vez mais. A pergunta do espelho é um se perguntar. Perguntar a si mesmo. O primeiro entrave é a própria pessoa que não enxerga que está xingando, brigando, odiando, rastejando, mentindo, fraudando, gritando, sem gentileza, vociferando até contra o mais amável dos seres, sem fineza alguma no trato diário, guardando mágoas e rancores nos cofres de carne, aquelas moedas das doenças diversas que vai puxando  do  seu corpo astral e convertendo em manchas profundas ou superficiais, atrapalhando a máquina de receber energia e luzes para o seu bom funcionamento. 

Gentileza, serenidade, conciliação e compreensão, com amor verdadeiro no trato com todos os seres e, assim,  o ser estará  apto para as próximas perguntas. A falta de compreensão das respostas, pela vivência torta ou meio errática, sem a verdade,  gerará novas perguntas até que se alcance a plena consciência luminosa de sabedoria única.

O ser, finalmente,  passaria por todo um processo, obecendo a verdade e apto a realizar as mais altas perguntas luminosas.

Afinal, um dia será mentor sábio, passando a poder responder perguntas.

Abraços do CORUJAJF 

João Carlos de Souza Lima Figueiredo 

São Paulo , bairro Ipiranga, dia 02 de agosto de 2018